Com a Exposição “A Casa do Papai
Noel”, o Museu Municipal de Itaquaquecetuba recebeu mais de vinte mil visitantes.
Para representar o bom velhinho foram escolhidos três senhores, através de um
concurso.
A diretora do Museu Rosângela
Sousa, que não é parente do autor destas linhas, juntamente com o Adilson (que também
encarou a tarefa de ser Papai Noel) e os demais funcionários vêm desenvolvendo
um importante trabalho educativo e de formação de público; com exposições com
temática diversificada, interativas, monitoria e projeção de vídeo; as
exposições gratuitas são abertas ao público e receberam a visitação dos alunos das
escolas municipais.
A
exposição contou com a colaboração de muitas pessoas, as costureiras do Fundo
Social de Solidariedade fizeram as roupas dos anjos, outros emprestaram móveis
e brinquedos. Foram reaproveitas as armações dos anjos. Uma funcionária
vestiu-se de Mamãe Noel.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVBOg0y0ix1pRfcmqVBIytNfW_uwr_pXDnsR5vqk7rp37ilA7BTcl2ZVJZuKPMTZG2ur6-VWqN9c1WmHbKNJt7DJtEF4AGjcbaKwwJG1zJWL6jhZWagT2uySF7EGXi85tI9Jb6qwbycnJK/s1600/CAM00967.jpg)
Celebração
de origem pagã na antiguidade, apropriada pelo cristianismo, o Natal tornou-se parte
da cultura popular. Em visita neste dia 23 de dezembro, pudemos ver a alegria
das crianças ao ver o bom velhinho dizendo o tradicional “Feliz Natal!”.
Encontramos um Papai Noel negro, muito bem humorado e afetivo com as crianças.
Num país de negros, pardos e brancos representar a diversidade étnica torna-se
um desafio para os produtores culturais.
Parabéns aos funcionários do Museu Municipal
de Itaquaquecetuba pela iniciativa!
Cláudio Sousa
Os registros mais antigos de
óbitos no aldeamento de Itaquaquecetuba, são do ano de 1755 e constam no “Livro
dos Defuntos desta Aldea de Nossa Senhora da Ajuda”. Os livros estão
no arquivo da Cúria de Mogi das Cruzes. Cabia ao vigário fazer o registro do
nome, idade, causa da morte e o número da sepultura. Nesta época, o
sepultamento ocorria no interior da igreja. Estes registros trazem informações
importantes da população do aldeamento, como a identificação de índios e não
índios. Publicamos o registro de óbito da índia Tereza, de 1759.
Cláudio Sousa