Com a Exposição “A Casa do Papai
Noel”, o Museu Municipal de Itaquaquecetuba recebeu mais de vinte mil visitantes.
Para representar o bom velhinho foram escolhidos três senhores, através de um
concurso.
A diretora do Museu Rosângela
Sousa, que não é parente do autor destas linhas, juntamente com o Adilson (que também
encarou a tarefa de ser Papai Noel) e os demais funcionários vêm desenvolvendo
um importante trabalho educativo e de formação de público; com exposições com
temática diversificada, interativas, monitoria e projeção de vídeo; as
exposições gratuitas são abertas ao público e receberam a visitação dos alunos das
escolas municipais.
A
exposição contou com a colaboração de muitas pessoas, as costureiras do Fundo
Social de Solidariedade fizeram as roupas dos anjos, outros emprestaram móveis
e brinquedos. Foram reaproveitas as armações dos anjos. Uma funcionária
vestiu-se de Mamãe Noel.
Celebração
de origem pagã na antiguidade, apropriada pelo cristianismo, o Natal tornou-se parte
da cultura popular. Em visita neste dia 23 de dezembro, pudemos ver a alegria
das crianças ao ver o bom velhinho dizendo o tradicional “Feliz Natal!”.
Encontramos um Papai Noel negro, muito bem humorado e afetivo com as crianças.
Num país de negros, pardos e brancos representar a diversidade étnica torna-se
um desafio para os produtores culturais.
Parabéns aos funcionários do Museu Municipal
de Itaquaquecetuba pela iniciativa!
Os registros mais antigos de
óbitos no aldeamento de Itaquaquecetuba, são do ano de 1755 e constam no “Livro
dos Defuntos desta Aldea de Nossa Senhora da Ajuda”.Os livros estão
no arquivo da Cúria de Mogi das Cruzes. Cabia ao vigário fazer o registro do
nome, idade, causa da morte e o número da sepultura. Nesta época, o
sepultamento ocorria no interior da igreja. Estes registros trazem informações
importantes da população do aldeamento, como a identificação de índios e não
índios. Publicamos o registro de óbito da índia Tereza, de 1759.