Dia 3 de abril de 2018 entrará para a História de
Itaquaquecetuba. Neste dia 1500 servidores públicos do município, na frente da Prefeitura, em Assembleia convocada pelo sindicato da categoria, decretaram
o início da Greve. Esta é maior grave do funcionalismo municipal. Entre as
reivindicações está o reajuste salarial. Também reivindica-se melhores
condições de trabalho.

Os servidores, em sua grande maioria professores da rede municipal, além de profissionais da saúde, percorreram as ruas da cidade e retornaram à Prefeitura, permanecendo o dia todo. O prefeito Mamoro Nakashima, do PSDB recebeu uma comissão, sem apresentar nenhuma proposta, apenas afirmou que o dia 3 seria pago; procurando encerrar o movimento.
No segundo dia houve manifestação e Assembleia. No terceiro
dia da Greve, 5 de abril, a manifestação contou com a participação de 2000 servidores. Depois
da concentração na Prefeitura, debaixo do Sol da manhã, caminharam até a Secretaria
de Educação, próximo ao hospital Santa Marcelina. Mais da metade das 96 escolas
estão com índices de paralisação superior a 90%.
O dissídio foi ajuizado junto a Tribunal de Justiça de São
Paulo, que marcou audiência de conciliação para a próxima quinta feira, dia 12
de abril.
Enquanto isso, a greve continua!
Pelo Brasil afora, os servidores públicos, principalmente o
magistério tem lutado contra a política de arrocho salarial e os ataques dos
governos. No estado do Amazonas há greve na Educação estadual e municipal.
Houve greve no estado de Minas Gerais. No município de São Paulo, entre os dias
8 e 27 de março os Profissionais de Educação, encabeçados pelo Sinpeem, e com
os demais servidores, mesmo sofrendo atos de violência na Câmara Municipal, derrotaram
o projeto de Reforma da Previdência (Sampaprev) de João Dória Jr., do PSDB; o
movimento chegou a reunir 100 mil pessoas.
https://globoplay.globo.com/v/6639429/
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